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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Rui Machete defende a expansão económica da CPLP na Ásia



Melissa Lopes
14/01/2014 - 17:53
Cimeira da comunidade, que se realiza em Julho em Timor-Leste, é vista como o ponto de partida para esse desenvolvimento. Melhoria da mobilidade de pessoas e bens dentro da CPLP deverá ser alvo de propostas.
Ministro continua preocupado com Guiné-Bissau
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, considerou esta terça-feira que a cimeira da CPLP que se realiza este Verão em Díli, Timor-Leste, será um momento crucial para a expansão da língua portuguesa na Ásia e também para o “alargamento dos horizontes económicos” e “gerar riqueza” para os membros da comissão.
Durante uma visita protocolar à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, o secretário-executivo daquela instituição, Murade Murargy, classificou a cimeira como o “meio caminho para a nova visão, para o futuro da CPLP”. “A Cimeira de Díli vai ser a reafirmação do nosso compromisso político, para transformar a organização numa organização internacional”, acrescentou o moçambicano.
Retrato que o ministro secundou, destacando o facto de a reunião magna se realizar em Timor-Leste e enaltecendo a importância da língua portuguesa como um vínculo cultural e económico. “A língua portuguesa já não é só a língua dos portugueses”, disse o ministro, lembrando que o português é o terceiro idioma mais falado no Ocidente e o oitavo no mundo.
O secretário Executivo da CPLP, Murade Murargy, referiu que “apesar dos constrangimentos” pelos quais a comissão passa, a posição da organização vai-se afirmando tanto a nível interno dos países como também a nível internacional. “A língua está consolidada”, disse, acrescentando que “hoje mais do que nunca somos respeitados em todo o mundo”.
Murade Murargy apontou falhas no que toca ao desenvolvimento económico e empresarial, uma área que “também tem que ser consolidada”, defendeu, revelando que “sente uma crítica construtiva” relativamente ao distanciamento dos cidadãos membros da organização. “A CPLP tem, de criar um espaço para que a sociedade civil possa participar. Os cidadãos e a sociedade civil em geral esperam mais do que isto: os cidadãos têm que sentir que fazem parte da comunidade.” Se assim não for, a missão da CPLP corre o risco de “desvanecer-se se não chegar aos cidadãos”, disse.
Rui Machete reafirmou o interesse de Portugal na organização e concordou que existe uma necessidade de expansão e desenvolvimento da organização em matéria de economia, para que “todas as potencialidades se concretizem“, acrescentou.
A mobilidade de bens, pessoas e serviços foi um outro assunto destacado. Trata-se de, nas palavras do secretário executivo da CPLP, de “um desafio enorme”. A intenção é “construir uma sociedade de portas abertas”, na qual os cidadãos, assim como bens e serviços, possam circular “sem problemas burocráticos”.
Assunto Guiné-Bissau “ocupa lugar cimeiro”
Relativamente à Guiné-Bissau, o secretário-executivo pediu ao ministro para que, no próximo Conselho de Ministros, o assunto mereça uma atenção especial. “Temos de apoiar a Guiné-Bissau a reconquistar a sua normalidade”, referiu Murade Murargy, relembrando também a pretensão da Guiné-Equatorial entrar na CPLP, mas que tem sido adiada. “Se conseguirmos respeitar os princípios que nos orientam, se criarmos espaço para que outros se possam associar a nós (…) podemos ser uma grande organização internacional”, defendeu.
Rui Machete reconheceu que a Guiné "ocupa um lugar cimeiro nas preocupações” de Portugal e que é muito importante que se realizem eleições no país, para que se concretize a plenitude das funções democráticas”, reforçando a ideia da necessidade de superar os incidentes e encontrar o caminho da normalidade. “Os recentes incidentes em Bissau [com o voo da TAP] têm que ser ultrapassados em prol dos interesses das duas populações”, afirmou o ministro.
Rui Machete destacou ainda os sinais de “esperança” que vêm dos países que tiveram dificuldades económicas, ou que enfrentaram situações de guerras (Guiné, Angola e Moçambique), relativamente à superação dos seus problemas, e terminou “renovando a promessa de que o Governo tudo fará para garantir o sucesso da organização e dos seus membros”.
 

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